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Sou gay mesmo, e dai? (Leia por sua própria conta e risco)

22.12.06

# Recebi agora de um amigo:

Eu recomendo este link:
http://mixbrasil.uol.com.br/mp/upload/noticia/4_151_55905.shtml, por inúmeros motivos. É uma reportagem, extremamente bem feita por sina, sobre um frota de táxi no Rio gay friendly.

Primeiro de todos é sacada do cara que é ótima, ele não fez simplesmente uma adaptação do que já existe - o mais comum de vermos no mercado - mas percebeu que o público desse tipo de serviço é carente de atendimento diferencidado. Quem nunca guardou louça na hora que entrou no táxi com medo de pitos, represálias, cóios ou até mesmo vergonha? Eu tenho cá comigo a idéia de que nós usamos mais táxi do que a parcela hétero da população. E o cara, pelo o quê eu tirei de conclusão, é cabeça aberta acho que evangélico, mas acredita que somos todos iguais de fato e viu nessa convicção um meio de ter sucesso.

Eu sempre acreditei, e ainda acredito, que a melhor maneira de nos impormos, exigirmos e termos respeito é o dinheiro que temos, onde gastamos ele. Parece muito americano, mas funciona.O dinheiro move o mundo. Grandes empresas só se mexeram, no mundo todo, quando viram os números e perfis de gastos do público não-heterossexual. Aqui em São Paulo esse pensamento parece ganhar força a partir do advento da Level, o primeiro mega clube gay, e posteriormente com a The Week. Eu acho que a parada presta muito pouco serviço nesse sentido, ou bem menos do que os clubes, porque é nos clubes que realmente se tem uma amostra concentrada de consumo gay, no resto dos lugares não-gays é muito difícil de medir ou perceber o quanto a gente tem pra gastar e no que a gente gosta de gastar. Aff! Chega de marketing!

E levando em consideração isso que eu escrevi acima e com intuito de fortalecer a nossa comunididade, gueto, grupo etc.. recomendo que usem os serviços da Nova Aliança, assim como qualquer outro lugar que sejamos preferidos, bem atendidos, desejados (bee, não se empolga), ouvidos. De preferência também a um dentista gay se ele for tão bom ou melhor do que o seu hoje em dia, ou compre livros naquela livraria, com aquele vendedor que você tem certeza que você viu na danceteria a semana passada, vá ao pet shop que é daquele casalzinho de bolachas supersimpático, mesmo quer fique do outro lado. Resumindo ajude-nos a nos tornarmos mais fortes, mais ricos, mais poderosos, mais influentes. A militância radical tem o seu valor, grande por sinal, e não pode deixar de existir tão cedo, o que não nos impede de fazermos militância de background, de sermos militantes estrategistas.

Pode parecer a propaganda da Claro ou filme "A Corrente Do Bem", mas tenho certeza que funciona.

Abs
DiDi

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9.9.05

# Deu na G Online:

"Mark Feehily, da banda Westlife, anuncia que está noivo de Kevin McDaid, do grupo Five (08/09/2005)

Após surpreender os fãs e a mídia no último mês de agosto ao se assumir homossexual, o cantor e integrante da boyband Westlife, Mark Feehily, 25 anos, chamou a atenção novamente ao anunciar nesta quinta-feira, dia 8 de setembro, que está noivo do namorado, o cantor Kevin McDaid, do grupo Five.

Conforme publicou o site FemaleFirst, Feehily decidiu ficar noivo de McDaid para "provar para o mundo" que seu relacionamento é muito "sério".

"Estou radiante. As pessoas têm me dado apoio e eu percebo que elas estão felizes por mim. Qual a melhor forma de celebrar isso?", afirmou o cantor se referindo a ele não ter sofrido nenhum tipo de preconceito por parte dos fãs.

Já McDaid tem outros planos para sua vida também. Ele chegou a declarar que pretende abdicar da música pelo seu amor. "Estou pensando em abandonar a minha carreira para ficar com Mark", afirmou.

Quando se assumiu, Feehily explicou que estava tomando essa decisão por achar que a sinceridade é essencial. "Sou gay e tenho muito orgulho disso. Quero que as pessoas saibam a verdade sobre a minha sexualidade", disse o cantor irlandês na ocasião."

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26.8.05

# Inferno astral de cu é rôla. Esse ano acho que isso nem existe.
Estou ótimo!

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10.8.05

# Esta notícia talvez seja alvo de um post furioso do Vortisto:

Alexandre - Versão do diretor reduz as cenas polêmicas

O próprio diretor explica tudo: "Hollywood nos transformou em prostitutas. Ainda acho que é um belo filme, mas Alexandre merecia mais do que lhe dei. O filme é longo demais e não conta bem a história dele e exagera em mostrar o lado gay do herói grego. Houve uma resistência clara em relação ao homossexualismo. Virou a manchete do filme, Alexandre, o Gay. Foi discriminação e o filme nem estreou no interior dos EUA. Os jovens não se sentiram confortáveis com homens se abraçando ou um rei que chorava e expressava ternura". Ou seja, ele sacrificou sua visão em nome do comércio.

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9.8.05

# Outro dia eu estava com uma turma de gays almoçando num restaurante nordestino em Brasília. Num determinado momento um amigo, do outro lado da enorme mesa que montamos na varanda, solta a pergunta:

- Lu, você que fica com mulheres de vez em quando, responde pra gente: buceta tem cheiro de bacalhau mesmo?

Respondi politicamente:

- Não! Se estiver bem lavada não tem cheiro de nada. É a mesma coisa do pau, se está limpo não tem cheiro nem gosto de nada.

Uns protestaram, outros riram, alguns fizeram cara de "ewwww".

Um amigo argumenta algo do tipo:

- Que isso! Aquilo deve ser como a boca de um Cocker Spainel, já viram? É cheio de reentrâncias que sempre fica restos de comida e por mais que você tente não fica limpo. Pode lavar com rotorooter ou com jatos
Wap que o cheiro não sai.

O garçon, que estava limpando a mesa na hora, parou com a bandeja na mão e resolveu intervir:

- Não, não... vocês ficam achando que é fedida, mas o cu é muito mais!

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4.8.05

# Reportagem do Fantástico deste domingo, dica do mineirinho:

Terapia para homossexuais

Tudo começou com um blog na internet: um adolescente americano descrevia seu desespero às vésperas de entrar para um campo de recuperação de homossexuais. A comunidade gay imediatamente levantou novamente a discussão. Esse tipo de tratamento faz sentido?

Esqueça o cabelinho na moda, as camisetas cavadas, as roupas moderninhas. As músicas animadas. Tudo isso é proibido. Nada deve desviar os freqüentadores do objetivo principal.

O nome do lugar é "Amor em Ação", fica em Memphis, Tennessee, sudeste dos Estados Unidos. Foi criado para transformar gays e lésbicas em pais e mães de família, pessoas com gosto pelo sexo oposto.

"Esses jovens não precisam viver uma vida homossexual", diz o diretor John Smid.

A tarefa do diretor do "Amor em Ação" ficou mais complicada agora, ele passou a conviver com protestos de entidades gays depois que um dos alunos chamou o lugar de "campo de concentração".

Zach tem 16 anos e um blog, um diário na internet onde contou que foi obrigado a ir para o lugar depois de contar aos pais que era gay.

"Eles disseram que psicologicamente há alguma coisa errada comigo ou que eles me criaram de uma forma errada. Para eles, eu sou confuso e não estou no caminho que Deus quer para mim. Estou aqui às lágrimas, junto com outros meninos que vivem reclamando sobre os pais".

Zach divulgou as rígidas regras de higiene e de conduta: nada de usar roupas provocantes ou de grife, ver TV, ir ao cinema ou ouvir música pop. O comportamento dos jovens em tratamento é monitorado pelos pais quando voltam para a casa à noite.

O programa básico dura duas semanas, custa US$ 2 mil, quase R$ 5 mil e inclui muita palestra, leitura e estudo da bíblia.

Não funcionou com Brandon Tidwell. Ele passou pelo refúgio, e não gostou do que viu.

"Eles representam uma fé evangélica radical. Havia regras de intimidação e manipulação. O programa leva à negação da própria identidade", diz Brandon que preferiu assumir a reprimir.
(...) >> Ler toda a reportagem.

Ver mais detalhes (Em inglês).

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19.7.05

# Deu no Uol: Homem morre ao ser sodomizado por cavalo nos EUA

SAN FRANCISCO, EUA, 18 jul (AFP) - Um homem morreu em um sítio nos Estados Unidos frequentado por zoofilos ao ser sodomizado por um cavalo, informou a polícia nesta segunda-feira.

"Do médico legista ao comissário, passando pelos investigadores, ninguém jamais viu algo remotamente parecido com isto", disse à AFP Eric Sortland, chefe da Polícia de Enumclaw, 60 km a sudeste de Seattle, Estado de Washington.

A vítima, de 40 anos, sofreu graves lesões internas e seu corpo foi deixado por desconhecidos em um hospital de Seattle, no dia 2 de julho, pouco depois do ato. "Seu cólon rompeu, como os órgãos inferiores da mesma região, e a hemorragia o matou", revelou Sortland.

As investigações revelaram que o sítio era especializado em zoofilia e oferecia a seus clientes cavalos, pôneis, cabras, ovelhas e até cães. Tudo era anunciado pela Internet.

A polícia apreendeu fitas de vídeo com centenas de horas de atos sexuais entre homens e animais.

O código penal do Estado de Washington não proíbe a zoofilia.

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20.6.05

# Esta semana estava dando uma geral no meu quarto, organizando aqueles filmes que a gente nunca vê, esquecidos na estante. Aí lembrei dos dois filmes pornôs que tenho, um presente do Billy e outro do CristianoF. Fazia meses que não os via então resolvi dar uma conferidinha. Qual minha surpresa ao descobrir que eles não estão mais no fundo da gaveta de cuecas e meias, onde ficavam escondidos. Revirei o quarto todo e não encontrei.

Para tentar resolver este mistério criei esta enquete com as opções mais prováveis.

O que aconteceu com meus filmes pornôs?

Você emprestou para alguém e esqueceu.
Você jogou fora pois já estava cansado das mesmas fodas.
Alguém da sua família pegou pra ver, se assustou e jogou fora.
Alguém da sua família viu, gostou e guardou para ver outras vezes.
Sua mãe usou as fitas pra gravar a novela. Agora você sabe que foi a Laura quem matou o Lineu.

Votar
resultado parcial...

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14.6.05

# Oi Lu!

Aqui eu de novo... mas dessa vez é pra dar boas noticias. Você me pediu pra te manter informado, desculpa a chatice, hehehe...

Bom, tá rolando uma coisa muito estranha, tipo, eu continuo frequentando a casa do meu namorado, inclusive tive que dormir por lá algumas vezes depois do acontecido e a mãe dele tem me tratado muito bem, conversa comigo, e tá agindo super naturalmente. Preferimos não esconder nada dela, pois ela tem que se acostumar. O R se refere a mim como namorado e ela não fala nada. Só que o mais interessante aconteceu na última semana. Combinamos de passar o final de semana do dia dos namorados num sítio de um amigo nosso, só umas cinco pessoas e ela não se opôs de forma alguma. Aceitou num boa. E o pior, quando foi mexer na mochila dele, encontrou um pacote de camisinhas que acreditamos ter sido colocado pela própria!!! Muito moderna pra uma evangelica, não?? Eu ainda tô com um pé atrás, mas acredito que se ela tá deixando chegar nesse ponto, no mínimo ela está aceitando. Mas eu como bom mineiro vou esperar pra ver, apesar de eu estar sentindo que as coisas vão ficar realmente bem.

Bom, é só isso. Só queria te contar mesmo e te agradecer.

Abraços!

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1.6.05

# Recebi este email este fim-de-semana e, como de costume, dei umas dicas para o garoto e publiquei aqui o que conversamos. Espero assim ser útil também caso algum leitor se encontre na mesma situação.

Oi Lu! Você não me conheçe mas sou frequentador do seu blog. Desculpa se eu estiver sendo chato mas é que queria saber se você podia me ajudar. É o seguinte:

Comecei a namorar um cara há pouco tempo, estou apaixonado por ele e nosso relacionamento vai muito bem. Acontece que ontem pela manhã fomos pegos pela mãe dele, que é evangélica, porém bastante compreensiva.

Ela foi bastante calma e sensata, chamou nós dois pra uma conversa e disparou um discurso religioso ferrenho, leu várias partes da bíblia e disse que estamos sendo usados pelo "inimigo". A gente tentou argumentar, mas a cabeça dela está fechada demais por causa da religião. Ela disse que sabe que não temos culpa, pois estamos "cegos" e ela quer que busquemos a salvação. Leia, converter-mos à igreja evangélica. O meu namorado falou pra ela que nos amamos, que não nos sentimos culpados e que não mudaríamos, mesmo porque isso não é possível. Ela não aceitou e disse que se ele não tentar se "libertar" ela vai ter que contar pro pai dele, e ai o negócio vai ficar feio de verdade.

Bom, é o seguinte; percebi que não adianta dar argumentos cientificos ou psicológicos pra isso, ela está muito bitolada com a bíblia (ela segue tudo o que está escritro, literalmente). Então queria saber se você conhece algum livro ou site de internet que explique a ela que "Deus" ou a bíblia não é contra os homosexuais ou qualquer coisa que mostre essa questão religiosa por outro lado. Sei lá, já ví você ajudando a algumas pessoas no seu blog e gostaria muito de poder contar com você.

Eu amo muito meu namorado e não quero perdê-lo, mas também não quero prejudicá-lo continuando com o namoro, se a mãe dele implicar com a gente.

Desde já agradeço.



Olá.
Que problema o seu heim? Bom, procurando pelo Google encontrei estes sites:

http://ex-aequo.web.pt/biblia.html

http://www.soulfoodministry.org/docs/Portugese/Port_OurHistory.htm

http://www.desobedeca.com.br/voluntarioonline/vo_prgelson.htm

http://www.freeingthespirit.org/PortugueseHomosexuality&Bible.htm

http://www.mgm.org.br/cristianismo.htm

A minha sugestão é que leiam bem, você e seu namorado, e depois que estiverem por dentro de todos estes estudos, chamem novamente a mãe dele para uma conversa e apresentem os textos. Mostrem para ela e deixem ela ler tudo.

Algum tempo depois conversem novamente. Sem discussões graves, apenas com diálogo, argumentação, e tempo. Não é fácil assimilar alguma coisa que vai contra o que acreditamos por muito tempo.

Espero que dê tudo certo. Depois me dê um retorno.

Um abraço.
Lu


Lu, muito obrigado pelos links, são muito bons mesmo. Eles refutam TODOS os argumentos utilizados por ela, agora me sinto muito mais apto a enfrentá-la numa discussão, mas sem excessos. Acho que vai ficar tudo bem, parece até que ela está se acostumando com a situação. Muito obrigado mesmo. Te mantenho informado sobre o andamento do "problema".

Abraços!

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11.5.05

# Teorias da Homossexualidade - Parte XII
Opção

Continuando com
as controversas teorias chegamos à de número XII. Existem alguns adeptos desta teoria que defende que a homossexualidade surge por opção do indivíduo. Apesar de estudiosos afirmarem que ninguém optaria por sofrer preconceito, ter menos direitos civis ou não poder ter filhos, precisamos analisar esta corrente de pensamento.

Para explicar a teoria da opção podemos fazer uma analogia com a alimentação. Existem aqueles que passam a vida toda comendo apenas de arroz, feijão, bife e batata frita. Alguns até ousam experimentar novos sabores e rejeitam a opção logo ao ver que não lhes agrada. Mas outros podem se surpreender com a novidade, achar a nova prática agradável e resolver provar outras vezes.

Por exemplo, quando estamos num restaurante self-service temos à nossa frente diversos sabores para optarmos. Nas saladas podemos encontrar rúcula, agrião e rabanete que não são, à primeira mordida, sabores agradáveis para a maioria das pessoas. Mas mesmo assim, algumas arriscam e comem novamente. Não vêem problemas em insistir, talvez para evitar a monotonia alimentar ou pela identificação com o inusitado. Assim acabam se habituando.

Ao se deparar com uma panela com feijão, outra com abobrinha refogada e uma com xuxu acebolado, é a liberdade de opção que garante ao cidadão servir-se daquela que ele bem entender, não se imprortando com o que os outros possam pensar ou falar.

Os defensores dessa teoria crêem que os mesmos processos pode acontecer com as práticas sexuais das pessoas.

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10.5.05

# Folha: Suor masculino atrai homossexuais e mulheres, diz estudo.

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5.5.05

# Os primeiros dias frios do ano me trazem um pouco de melancolia e depressão, misturadas com aquela vontade de chutar o balde. Graças ao blog pude notar essa repetição, pois reportei o mesmo sentimento em 2003 e 2004. Ainda bem que sei disso pois poderia estar pedindo demissão agora. Em alguns dias é provável que o quadro melhore. Mas vou reparar no que estou sentindo para mais tarde poder avaliar se tem realmente algo de errado por aqui ou se é apenas uma coisa térmica.

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1.5.05

# Hoje este blog completa 3 anos. Obrigado pelas 188.299 visitas e 6.935 comentários.

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30.4.05

# Recebi este email hoje de um visitante:

"Lu, to muito triste.. aqui em casa ta a maior barra! minha mãe não ta aceitando de forma nenhuma o fato de eu ser gay.

"ela já sabia +-, mas sempre ela pergunta se eu saí dessa vida, que isso não da respeito, etc, etc...

"eu sei que to muito bem definido qto a minha opção, mas acho que eu me assumi muito cedo. tão cedo, que ela até ameaçou cortar minha faculdade, e eu sou totalmente dependente dela financeiramente. ela tem o estereotipo que ser gay, so pode mexer com salão, ser cabeleireiro.., uma coisa ridícula.

"eu nunca transei c/uma mulher, mas tbem não preciso nem tentar,pq sei que não gosto. ja beijei mulheres, mas não sentia nada. é tão complicado...

"vc acha que se eu for num psicologo e levar ela, fica mais fácil ela me aceitar? Acho que a opinião de uma 3ª pessoa pode ajuda-la.

"e imaginar que tudo isso começou qdo ela descobriu eu e meu ex-namorado. a família de nos dois descobriu, na hora em que estavamos tbem c/ a relação abalada. E hoje nem estamos mais juntos. é muito ruim estar carente, sentir falta de carinho de alguém...

"espero que isso passe logo."


Respondi com o link do excelente guia elaborado pelo psicólogo João Batista Pedrosa:

Informação para os pais: Guia de Orientação para PAI e MÃE de Homossexual. O texto possui 50 itens de perguntas comuns, esclarece mitos e questões do dia-a-dia, além de possuir a opção de fazer o download do arquivo para impressão.

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26.4.05

# Neste feriado fui pro Rio de Janeiro com o namorado, amigos e conhecidos. Tivemos a oportunidade de viver, pela primeira vez, vários momentos de casal de verdade: fazer compras, caminhar à toa pela vizinhança, almoçar e dividir a conta, ir à festa E.njoy e não ficar com mais ninguém, tomar banho junto, compartilhar o lençol, dividir o mixto misto quente, viajar 6h de carro ouvindo música, conversar sobre todos os assuntos, se sentir confortável nos momentos de silêncio, entre outros detalhes que fizeram estes cinco dias inesquecíveis. Tivemos momentos ruins, claro, mas segui a dica do visitante Mineirinho, "não se deixe abater com as primeiras dificuldades".

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22.4.05

# "E foi eleito um novo Papa. Não sou católico, isso não é novidade para ninguém. Mas fica parecendo que a Igreja Católica quer implodir." Roubado do Ralph.

Era isso mesmo que eu queria dizer. Estamos em 2005 e a igreja está olhando pra trás. Citanto apenas o óbvio: divórcio, pílula anti-concepcional, camisinha.

Já que toquei no assunto, eu não entendo os milhões de pessoas que foram "homenagear" João Paulo II. Na minha opinião é impossível homenagear um defunto. Você pode prestigiar, mostrar que gosta de alguém vivo. um corpo morto não sabe que você está lá. Os que foram estavam fazendo a linha amiga com a igreja.

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18.4.05

# O som do Skol Beats foi excelente. Depois de Layo & Bushwacka e de John Digweed meus ouvidos nunca mais serão mais os mesmos.

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11.4.05

# Como fiquei por anos completamente solteiro é difícil para algumas pessoas reformular a imagem que tinham de mim. De Jogadinha Maluca do Gugu passei a ser um rapaz comprometido, e muita gente ainda não sabe. Na boate um garoto quis me beijar descompromissadamente como já tinha feito outras vezes há tempos atrás. Declinei educadamente. Dou um desconto pois meu último namorado oficial mesmo foi há mais de 3 anos atrás. De lá pra cá tive uns rolos, mas nada oficial, com contrato assinado.

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# Sexta fui pro Andaluz e sábado pra Josefine com meu namorado (esta foi a primeira vez que escrevo essa palavra aqui). Já sei porque prefiro a boate: lá tem sofás gigantescos com almofadas, onde dá pra gente dormir por horas.

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6.4.05

# Li agora no Cocadaboa um texto interessante e polêmico sobre gays, com o título Os gays conseguiram! - "Eu queria que os leitores gays respondessem com sinceridade: o que vocês ainda querem com tantas organizações e entidades? Vocês já conseguiram!"

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# Ontem fui para um forró com a Ayane, relembrar os velhos tempos em que eu dançava quase todo dia. Curti, e pretendemos fazer mais vezes.

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4.4.05

# Sábado fui pro Andaluz, que continua difícil de encarar, na minha opinião. Se não fosse pelos amigos eu teria ido embora meia hora depois que cheguei. Calor, falta de espaço, e, depois das 2h da manhã, forma-se uma fila quilométrica para pagar a cartela. Esse detalhe acontece desde a primeira vez que fui lá. Ainda bem que não estava com pressa e curti a companhia até depois das 3, quando resolvemos ir embora.

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20.3.05

# Ainda estou ficando com o mesmo carinha. Desde o Carnaval. Já tem mais de um mês, o que era raro pra mim. Geralmente ia tudo pro espaço no segundo encontro.

O interessante é que ainda estamos na fase dos beijos e abraços. Ainda não fizemos nada além disso.

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7.3.05

# Ontem, depois do aniversário do Marckye, fomos pra Josefine. Eu, o garoto que estou ficando (o mesmo da X Demente no Rio, de um cinema, da Padaria e da boate na semana passada).

A festa estava muito boa, diversas pessoas do Rio e SP que vieram se jogar aqui. Muita loucura, mas nos comportamos bem. Bebi 2 cubas apenas.

No meio da pista uma garota que estava com um conhecido meu ficou me olhando muito, tipo "conheço esse cara de algum lugar", eu pensei o mesmo mas não lembrava de onde. Passei ao lado, dei um abraço no meu amigo e a menina se identificou: Foi da sala da minha irmã, já veio em churrascos aqui em casa. Apresentei o carinha que estou ficando, tudo naturalmente.

Dei mais dois passos e reconheci uma garota que foi da minha sala no segundo grau. Conversamos um pouco, ela me contou que fez uma super dieta e que estava ótima.

No lounge vi um estagiário de outro setor do meu trabalho. Cumprimentei e passei de mãos dadas com o garoto.

O interessante nessas surpresas de ontem é que não me senti tenso ou envergonhado, nem quis disfarçar ou me esconder atrás da pilastra. Pelo contrário. Me senti muito bem, no lugar onde eu queria estar e bem acompanhado.

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28.2.05

# Sábado à noite fui a um aniversário no Oficina de Idéias, onde bebemos várias doses de cachaça. A contragosto, fomos pra Josefine. Um vomitou, outros ficaram loucos, e eu apaguei no sofá do louge da boate. Ainda bem que tinha um colo pra mim, e por isso não fui elzada.

Domingo, antes e depois de copos de suco de maracujá concentrado e do filme Sob o sol da Toscana, dormi mais de 14 horas.

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22.2.05

# Este fim de semana foi um dos mais tranquilos dos últimos tempos. Na sexta tive um aniversário de um amigo na padaria Graciliano, no Belvedere. Dei um estalinho no garoto que fiquei durante a festa X Demente quase toda, na terça-feira de Carnaval.

Sábado e domingo fiquei em casa fazendo um free-lance que mostrei ontem para o cliente. Ainda faltam ajustes.

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16.2.05

# Voltei do Carnaval no Rio de Janeiro. Passei uma semana lá. Desta vez fui de carona e fiquei hospedado na casa do Ralph em Copacabana. Isso fez com que não gastasse dinheiro com hotel e pudesse gastar nas festas. O roteiro foi o seguinte:

Sábado: Fomos pra praia, depois pra Banda de Ipanema e ficamos na Farme de Amoedo, em frente ao Bofetada, onde um mar de homens dava boas vindas ao Carnaval. À noite fui para a X Demente da Marina da Glória. Saí de lá só quando a festa acabou. Mas todo mundo estava indo embora no mesmo horário. Portanto não tinha táxi, então andei até a R. Praia do Flamengo e peguei um ônibus. Lá dentro notei que só tinha uma nota de R$50 ou R$1,30. Expliquei minha situação para a cobradora, que não tinha troco. Ela pediu para o cara que estava atrás de mim na roleta fornecer 45 centavos e ele completou minha passagem. Parecia que ele voltava do sambódromo, meio chapado, e aproveitou a ocasião para ficar conversando com a cobradora.

Domingo: Feijoada (a melhor que já comi) e à noite fomos pra Bitch. Até a metade da festa eu não estava gostando muito não. Achei que ia ser como nas outras vezes que fui: ficava de saco cheio e ia dormir no carro. Mas dessa vez estava sem carro e me empenhei mais. Peguei o CrisF pra dar umas voltas. Visitei as diferentes pistas, fui na Montanha Russa, beijei um carioca que já conhecia, e lá pras 5 da manhã me vi dançando sem parar, até às 7.

Segunda-feira: Praia de Ipanema, Farme e depois de consumir, com outros 2 pinguços, uma garrafa de cachaça do nosso anfitrião, fomos para a boate no centro da cidade chamada Buraco da Lacraia. Bizarra. No primeiro piso, show com marchinhas de Carnaval. No segundo piso a pista, tocando antigos hits de boates gays. Um darkroom gigante e, circulando por todos os cantos, garçons pelados, vestindo apenas um avental na frente. Alguns dos nossos amigos mais puritanos se sentiram incomodados. Mas eu achei divertido.

Terça-feira: Mais praia, bloco, fusão íntima e significativa, bofetada, mas chegou uma hora que eu estava pregado e fui pra casa. Descansei um pouco e fui pra X Demente da Fundição Progresso. Muito bacana, com o dj Junior Vasquez. Saímos de manhã com o sol rachando.

Quarta-feira de cinzas: Fomos fazer passeios turísticos: Cristo Redentor e Mirante Dona Marta. À noite eu e o Bjorn fomos pra boate Dama de Ferro, onde estava sendo tocado um house de qualidade.

Quinta-feira: Praia, bofetada (que já estava mais vazio) e mais tarde, a contragosto, acabamos indo para a Le Boy. Gringos, garotos de programa e alguns outros frequentadores perdidos como nós, e uma música de quinta categoria. Quando eu já estava desistindo, a caminho da escada pra ir embora, um cara me chama pra conversar. Esticamos a conversa no ap dele, ao lado do Pavãozinho.

Sexta-feira: O Leo, leitor do Crow, me convidou para uma festinha vip de um amigo numa cobertura da Vieira Souto. Fizemos um chill-in na casa da prima dele, regado aos drinks que criamos: Orloff Citrus com suco de laranja; e Orloff frutas vermelhas com leite de soja Ades sabor uva, que ficou com gosto de bala "banda" ou "sugus". Ou seja, em alguns minutos estávamos alcoolizados. Fomos pra tal festa, que estava bombando. Um DJ tocava na sala, e caixas de som gigantes agitavam a pista. Garçons serviam vodka com refri. O apartamento do menino ficou destruido, mas ele parecia não se importar.

Sábado: Ralph levou a gente para conhecer outras praias afastadas do Rio de Janeiro como Grumari (da música do Tim Maia) e a praia de naturismo Abricó. Achei ótimo sair um pouco do circuito Ipanema. À noite fomos para boate Fosfobox. A vantagem desta boate é que íamos a pé, e no caminho tem um supermercado 24h com cerveja gelada. E na boate podemos entrar com garrafa comprada fora, coisa que não vemos em nenhuma outra. Bebi 4 cubas lá dentro. Indispensável dizer que fiquei bêbado. Dei um beijo descompromissado no barman e no dono.

Domingo: Às 2 da tarde estávamos voltando pra BH.

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20.1.05

# Teorias da homossexualidade - Parte XI
Hormônios na gestação

Continuando com as
discussões sobre a origem dos gays e lésbicas, chegamos à décima primeira opção. A teoria dos hormônios na gestação defente que a causa da homossexualidade seria explicada ainda dentro do útero da mãe, no momento da formação do feto.

O desenvolvimento do embrião ocorre, no início da gravidez, sem diferenciação, ou seja, não é possível ver se é homem ou mulher. No caso da formação de um homem, graças ao cromossomo Y, à partir da sexta semana de vida entram em ação os hormônios androgênicos, que determinarão a orientação sexual no cérebro. Meses depois esses mesmos mecanismos vão construir as características físicas do homem. No caso da mulher, não há a circulação de hormônios masculinos, e o feto continua a desenvolver para formar o corpo feminino.

Ou seja, o que define o desejo sexual não é o cromossomo mas sim o nível de testosterona no organismo do feto no período entre 6 e 8 semanas de gestação.

Caso o filho receba uma quantidade de hormônio androgênico insuficiente para moldar as áreas do cérebro responsáveis pela atração física por mulheres, teremos então o nascimento de um homem com atração por outros homens.

Caso a filha entre em contato com uma dose de testosterona que chegue a ativar as regiões da atração física por mulheres dentro do cérebro, veremos o nascimento de uma lésbica.

Uma dose intermediária faria o desejo da pessoa oscilar entre homens e mulheres.

Temos então o corpo físico, o desejo sexual e o comportamento. Este último também pode ser alterado pelas dosagens hormonais, e vai determinar como a pessoa se comprta, se másculo ou afeminado.

Esta teoria tem bastante aceitação graças às diferentes pesquisas realizadas, e também explica a existência dos transgêneros - indivíduos nascidos com os órgãos sexuais masculinos e que são mentalmente mulheres.

Há algumas décadas atrás médicos americanos acreditavam que administrar hormônios femininos ajudariam a mãe durante a gravidez. A chance desses filhos serem gays foi 10 vezes maior.

Cientistas russos revelaram que experimentos com testosterona em gestantes produziram filhas homossexuais.

Com esta teoria compreendemos um pouco a diversidade de preferências e comportamentos que podem estar em atividade dentro do corpo do homem ou da mulher.

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19.1.05

# Morreu nesta segunda-feira o sambista Bezerra da Silva. Desde então notei uma maior procura por suas músicas na minha pasta compartilhada do Soulseek.

Por coincidência foi no dia 17/1, o dia da malandragem - por formar 171, artigo do código penal que enquadra os pequenos golpistas.

Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

Músicas mais famosas:
A Semente
Defunto Caguete
Malandragem dá um Tempo
Overdoze de Cocada
Pagode na casa do Gago
Sequestraram minha sogra
Tem Coca Aí Na Geladeira

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17.1.05

# De volta a BH, ao trabalho, à academia e à rotina. Curti muito as minhas férias, que juntando com o recesso de Reveillon duraram cerca de 20 dias. Acho que 15 dias são suficientes. Mais do que isso começo a ficar estressado de tanto ficar à toa. É bom que tenho outros 15 dias para tirar em outra ocasião.

E em 18 dias já teremos o Carnaval. Volto pro Rio. Mas bem comportadamente. Mal estou me reconhecendo.

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22.12.04

# Peguei no meu trabalho a Revista O Globo de 14 de novembro, e encontrei uma ótima crônica da Martha Medeiros, que reproduzo aqui:

Budas Ditosos

Quando "A Casa dos Budas Ditosos" foi lançado, em 1999, li na imprensa que uma importante rede de supermercados havia vetado a venda dos livros em suas lojas em função do seu conteúdo pornográfico. Não sei se isso realmente chegou a acontecer, mas na época me pareceu uma estupidez sem tamanho. Pois agora, cinco anos depois de ter lido o livro, fui assistir no teatro a fenomenal Fernanda Torres no papel da baiana que narra suas façanhas sexuais, e chego à conclusão de que o texto de João Ubaldo (brilhantemente adaptado e dirigido por Domingos de Oliveira) não merecia mesmo ser vendido em gôndolas ao lado de extratos de tomate. Deveria, isso sim, ser distribuído em universidades, virar tese de mestrado. É filosofia pura.

Pureza, aliás, é algo que relaciono diretamente com o sexo. O que é sacanagem? É coisa totalmente diferente do que João Ubaldo descreve. Sacanagem é fazerem a gente acreditar que o casamento é a única fórmula viável de relação e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. É nos induzirem a pensar que os bonitos e os jovens são os mais amados e que os que transam muito não são confiáveis. É difundir a idéia de que só há uma fórmula para ser feliz, a mesma para todos, e que os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Ninguém nos conta que essas fórmulas muitas vezes dão errado, frustam as pessoas, são alienantes, e que poderíamos tentar outras alternativas menos convencionais.

Sexo não é sacanagem. Sexo é uma coisa natural e simples - só é ruim quando feito sem vontade. Sacanagem é outra coisa. É nos condicionarem a um amor cheio de regras e princípios, sem ter o direito à leveza e ao prazer que nos proporcionam as coisas escolhidas por nós mesmos (se você tiver a impressão que já leu isso em algum lugar, não se espante, já tratei do assunto em outra crônica que se chama justamente "Sacanagem", e que circula pela internet com título e autoria trocados).

Mas voltando aos Budas Ditosos: ao final do espetáculo, o público aplaudiu em pé por vários minutos, entusiasticamente. O que se está aplaudindo? A atuação de Fernanda? O texto que muitos consideram simplesmente engraçado? A possibilidade de catarse? Isso tudo e algo mais. A maioria da platéia aplaude a chance de ver todas as suas fantasias expostas sem precisar levá-las a cabo. Aplaude a versão abafada de si mesmo, aplaude uma liberação temporária, aplaude a vida que secretamente gostariam de ter, mas que, pô, não pega bem.

Tudo é possível de acontecer, mas nada é obrigatório que aconteça. Não precisamos fazer coisa alguma que nos perturbe, que nos violente. Mas já será um avanço se deixarmos de incentivar patrulhas e preconceitos retrógrados - basta o Bush ter sido reeleito. Não vamos cair na cilada de achar que uma coisa é literatura e teatro, outra é a vida. É tudo a mesma coisa. Levemos nosso aplauso para a rua, para a liberdade de expressão, para o respeito às escolhas alheias. Tem muita gente que aplaude o que é arte mas, em seu dia-a-dia, promove uma verdadeira caça às bruxas. Isso sim é que é obsceno.

Martha Medeiros

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